Vista do Parque Eduardo VII para a Baixa de Lisboa e o Rio Tejo

Vista do alto do Parque Eduardo VII, que desce até à Praça que durante muitos anos era conhecida simplesmente como 'a Rotunda'. É aí que se ergue a estátua do Marquês de Pombal (que, aliás, lhe dá nome), voltada para a Baixa de Lisboa para simbolizar o visionário a contemplar a sua própria obra. Foi o Marquês que a mandou reconstruiu depois do Terramoto de 1755 que a arrasou por completo. Ordenou que se fizesse segundo um traçado geométrico e deu ordem para que as novas avenidas se rasgassem largas, de modo a que o futuro por elas pudesse passar sem apertos. Entre os prédios iluminados, bem diante dos olhos do Marquês desce a Avenida da Liberdade, ladeada de dois passeios generosos e árvores frondosas. Atravessa a Praça dos Restauradores e a seguir a do Rossio. Toma a Rua Augusta, passa por baixo de um Arco triunfal e desemboca no Terreiro do Paço. Uma vez aí, tem-se o Cais das colunas a servir de lambrim ao rio. Adiante, o espelho da noite a reflectir no Tejo e, do outro lado, as luzes de Almada, a primeira cidade a seguir à travessia, já na Margem Sul.