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Crepes, frutas, queijos e enchidos chegam à Av. da Liberdade em 2011




Leio em O Público que a Câmara Municipal de Lisboa procura interessados em explorar seis quiosques na cidade. Conferindo a notícia com atenção e percebendo que se refere à abertura do concurso para seis quiosques de comida na Avenida da Liberdade, um em Telheiras e um restaurante em Monsanto, concluo que a CML não "está à procura": pelos vistos "continua à procura". É que, e tal como o Conexão aqui divulgava na altura, já em Abril do ano passado se anunciava a iniciativa e, em Agosto de 2009, eram conhecidas e abertas a licitação todas estas concessões.
Embora não subscrevendo esta opinião, não deixa de ser flagrante o aparente desinteresse público em lhes tomar a exploração e, quer se queira quer não fica-se a pensar que se o instinto dos comerciantes recusa a aposta é porque alguma coisa os deixa antever que a resposta da cidade seria muito provavelmente a de quem não necessita destes espaços.
O artigo do público titula que " Crepes, frutas, queijos e enchidos chegam à Av. da Liberdade em 2011". A avaliar pelo andamento da ideia,  


Leio em O Público:

A Câmara de Lisboa está à procura de interessados em explorar um conjunto de seis quiosques na Avenida da Liberdade, um quiosque no Jardim Mahatma Gandhi, em Telheiras, e o restaurante do Miradouro de Montes Claros, em Monsanto. A expectativa do vereador do Espaço Público e Espaços Verdes é que todos estes estabelecimentos abram até ao próximo Verão.
No caso da Avenida da Liberdade o concurso está a decorrer, e o prazo de entrega de propostas termina a 30 de Agosto. Este é já o terceiro concurso a ser lançado. Os anteriores, segundo o vereador Sá Fernandes, tiveram concorrentes, mas acabaram por ser anulados para introduzir melhorias no caderno de encargos e "eliminar a subjectividade toda". Por causa destes atrasos, os seis novos quiosques com esplanada a instalar ao longo daquela artéria (três em cada um dos lados da avenida) só deverão abrir "na próxima Primavera", admite Sá Fernandes. A proposta da autarquia é entregar a uma só entidade a exploração de todos os estabelecimentos, dois dos quais ficarão junto à Rua Alexandre Herculano, outros dois perto da Rua das Pretas e os dois últimos já à chegada aos Restauradores.
No programa do concurso é também definido que produtos deverão ser "preferencialmente" comercializados em cada um dos espaços: no primeiro chocolates, gelados, crepes, chás e cafés, no segundo saladas, frutas e sumos naturais, no terceiro vinhos, queijos e enchidos, no quarto cervejas e petiscos, no quinto tapas e o sexto tem "tema livre". Por esta concessão, que terá uma duração limite de 16 anos, o valor mínimo mensal a pagar à Câmara de Lisboa será de 3000 euros e o máximo de 12.000 euros.
Também em curso está a recepção de propostas para a concessão de um quiosque no Jardim Mahatma Gandhi, em Telheiras, e do restaurante do Miradouro de Montes Claros, em Monsanto. Neste último caso houve um concurso anterior, mas, segundo o vereador, "os interessados não respondiam ao caderno de encargos" na medida em que não asseguravam o necessário "rigor na requalificação" do espaço, que consta do Inventário Municipal de Património.
No Parque Oeste (Alta de Lisboa), Vale do Silêncio (Olivais) e Mata de Alvalade estão já montados novos quiosques em madeira, mas a autarquia ainda não encontrou quem os queira explorar.
Nos últimos dois anos, de acordo com o assessor de imprensa do vereador Sá Fernandes, a autarquia abriu "mais de 20 quiosques", maioritariamente novos e nalguns casos depois de restaurar equipamentos antigos.

Posted by por AMC on 19:19. Filed under , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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