Continua muito crítica a situação no Rio de Janeiro
Uma massa de ar quente e húmida, incomum para a época do ano, chegou ao Rio esta semana e favoreceu a formação dos temporais que arrasaram a região metropolitana e provocaram o caos.
Além das condições climáticas propícias à formação de chuva no Rio, a alta quantidade de umidade na Amazônia potencializou a chuva que atingiu o Estado. Os meteorologistas explicam que a associação do El Niño a este contexto, veio agravar ainda mais a situação. De acordo com a prefeitura, em 24 horas choveu 288 milímetros na cidade do Rio, superando o recorde histórico de 1966, que era de 245 mm (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado).
No momento em que escrevo estão confirmados 169 mortos, existem 160 feridos e calcula-se que pelo menos 200 pessoas possam estar soterradas e há 14 mil fora de casa. Só no morro Bumba, que fica na zona norte de Niterói e desabou esta madrugada, além dos dez corpos resgatados e dos vários desaparecidos, existem mais de 3 mil desalojados.
Para acompanhar minuto a minuto: Blog Ao Vivo (início da cobertura: 6 de Abril - 8h19m)
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Dossier: Folha de S. Paulo | G1 |
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Algumas indicações úteis:
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- Saiba como proteger a saúde se foi afectado pelos alagamentos
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