EUA descartam contribuição ao FMI e respondem com pedido de reforço europeu
Leio na Exame:
O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos reiterou nesta terça-feira que não tem a intenção de ampliar suas contribuições ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e lembrou a necessidade de a Eurozona continuar consolidando suas defesas para evitar agravar a recessão com excessiva austeridade. (...) A funcionária do Tesouro americano pediu ainda à Eurozona que mantenha ''um cuidadoso equilíbrio para evitar uma espiral negativa de austeridade e recessão''.
Péssimas notícias para Christine Lagarde, não obstante a alegria que o Japão lhe deu: primeiro o Brasil, agora os EUA. A reunião para discutir a ampliação do fundo, em Washington, só acontece no fim-de-semana e já é quase certo que as dores de cabeça são para continuar. Ensombradas por Espanha (e Itália), ainda para mais.
Leio no Jornal de Negócios:
O FMI tem actualmente entre 270 e 307.000 milhões de euros para acudir a países membros em dificuldades, além de 192.000 milhões de euros cativos, mas necessita, segundo os seus próprios cálculos, de mais 307.000 milhões de euros para fazer face aos compromissos existentes.
Os países da Zona Euro já anunciaram a abertura de uma linha de crédito suplementar de 150.000 milhões de euros, os países escandinavos libertaram 20.000 milhões de euros e o Japão 46.000 milhões de euros.
Ao todo, o FMI reuniu até agora 223.000 milhões de euros (cerca de 290.000 milhões de dólares), mas só conseguirá atingir os 307.000 milhões de euros requeridos com o contributo dos Estados Unidos e dos principais países emergentes. Estes últimos, porém, têm-se mostrado reticentes nesta matéria, exigindo mais direito de participação nas decisões da instituição em troca do aumento das suas quotas.
Posted by por AMC
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