Marina está em Manaus e fica dois dias
O primeiro compromisso da presidenciável Marina Silva (PV) em Manaus começou com uma hora de atraso. A candidata participa do segundo debate da série “Amazônia e as Eleições 2010”, no auditório Eulálio Chaves da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Pouco mais de cem pessoas estão participando do evento que estava previsto para começar às 10h, no entanto, iniciou às 11h.
À tarde, Marina visita o bairro Morro da Liberdade e inaugura duas “Casas de Marina”. Às 19h apresenta ao público, na livraria Saraiva Megastore Manaus, no Manauara Shopping, a sua biografia, Marina – A vida por uma causa, da autoria da jornalista Marília de Camargo César. O livro reúne citações, personagens e histórias reais da trajectória da senadora nortista.
No domingo (15), participará do Congresso Internacional de Mulheres promovido pelo Ministério Internacional da Restauração.
A primeira candidata do Norte do País à Presidência da República, a senadora Marina Silva (PV), declarou, ontem, em entrevista a A CRÍTICA, por telefone, que as experiências de desenvolvimento sustentável dos Estados e do Governo Federal ainda não são modelos adequados para o meio ambiente. Marina Silva chegou ontem à noite em Manaus e tem a sua primeira programação pública como presidenciável na cidade. Neste sábado e domingo, Marina faz palestras, lança a sua biografia e inaugura duas “Casa de Marina” (comitês de campanha).
“As experiências do Brasil e dos Estados ainda não configuram um modelo para a Amazônia”, declarou a candidata Marina Silva, de Belo Horizonte (MG), minutos antes de embarcar no avião em direção a Manaus.
Ministra do Meio Ambiente do Governo Lula por cinco anos, a candidata verde disse que entre as propostas dela para o desenvolvimento econômico e social da Amazônia estão parcerias com instituições de pesquisa em torno de modelos que gerem riqueza na região. Marina disse que, enquanto esteve no Governo Lula, fez esforço concentrado com os outros ministérios para desenvolver o Plano da Amazônia Sustentável.
“Infelizmente, foi engavetado pelo ministro Carlos Minc, que distribuiu 67 milhões de hectares de terra na Amazônia sem critério para particulares”, afirmou a presidenciável.
A candidata disse que é necessário se viabilizar instrumentos econômicos e de infra-estrutura para melhoria da condição de vida da população nortista. “No Amazonas, por exemplo, mais de 70% da população vive na capital. Há que se ter um olhar que combine a qualidade de vida no interior com a qualidade de vida na capital”, afirmou.
A pesquisa Ibope divulgada no último dia 30 de julho mostrou que, no Amazonas, Marina Silva permanece em terceiro lugar na intenção de voto, mas foi a candidata que mais cresceu em pontos no último mês: passou de 3% para 7%. “Eu vejo a mobilização da sociedade e isso é possível porque as pessoas se identificam com as propostas e a minha trajetória de vida”, disse ela ao comentar esses números.
A imagem de Marina é associada à Amazônia por ser acreana e por ter a vida pública ligada às questões ambientais. Como candidata, a senadora coloca na pauta dos presidenciáveis o debate sobre a região e o desenvolvimento sustentável. O site da campanha da candidata verde destaca que na gestão dela no Ministério do Meio Ambiente o desmatamento da Amazônia caiu 57% em apenas três anos, passando de 27 mil km² para 11 mil km² ao ano.
No dia 13 de maio de 2008, Marina deixou o MMA sob a justificativa de que encontrava dificuldades para dar prosseguimento à agenda ambiental federal e, em 19 de agosto, deixou o PT, do qual era fundadora histórica. Onze dias depois se filiou ao PV.
publicado no jornal A Crítica
À tarde, Marina visita o bairro Morro da Liberdade e inaugura duas “Casas de Marina”. Às 19h apresenta ao público, na livraria Saraiva Megastore Manaus, no Manauara Shopping, a sua biografia, Marina – A vida por uma causa, da autoria da jornalista Marília de Camargo César. O livro reúne citações, personagens e histórias reais da trajectória da senadora nortista.
No domingo (15), participará do Congresso Internacional de Mulheres promovido pelo Ministério Internacional da Restauração.
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A primeira candidata do Norte do País à Presidência da República, a senadora Marina Silva (PV), declarou, ontem, em entrevista a A CRÍTICA, por telefone, que as experiências de desenvolvimento sustentável dos Estados e do Governo Federal ainda não são modelos adequados para o meio ambiente. Marina Silva chegou ontem à noite em Manaus e tem a sua primeira programação pública como presidenciável na cidade. Neste sábado e domingo, Marina faz palestras, lança a sua biografia e inaugura duas “Casa de Marina” (comitês de campanha).
“As experiências do Brasil e dos Estados ainda não configuram um modelo para a Amazônia”, declarou a candidata Marina Silva, de Belo Horizonte (MG), minutos antes de embarcar no avião em direção a Manaus.
Ministra do Meio Ambiente do Governo Lula por cinco anos, a candidata verde disse que entre as propostas dela para o desenvolvimento econômico e social da Amazônia estão parcerias com instituições de pesquisa em torno de modelos que gerem riqueza na região. Marina disse que, enquanto esteve no Governo Lula, fez esforço concentrado com os outros ministérios para desenvolver o Plano da Amazônia Sustentável.
“Infelizmente, foi engavetado pelo ministro Carlos Minc, que distribuiu 67 milhões de hectares de terra na Amazônia sem critério para particulares”, afirmou a presidenciável.
A candidata disse que é necessário se viabilizar instrumentos econômicos e de infra-estrutura para melhoria da condição de vida da população nortista. “No Amazonas, por exemplo, mais de 70% da população vive na capital. Há que se ter um olhar que combine a qualidade de vida no interior com a qualidade de vida na capital”, afirmou.
A pesquisa Ibope divulgada no último dia 30 de julho mostrou que, no Amazonas, Marina Silva permanece em terceiro lugar na intenção de voto, mas foi a candidata que mais cresceu em pontos no último mês: passou de 3% para 7%. “Eu vejo a mobilização da sociedade e isso é possível porque as pessoas se identificam com as propostas e a minha trajetória de vida”, disse ela ao comentar esses números.
A imagem de Marina é associada à Amazônia por ser acreana e por ter a vida pública ligada às questões ambientais. Como candidata, a senadora coloca na pauta dos presidenciáveis o debate sobre a região e o desenvolvimento sustentável. O site da campanha da candidata verde destaca que na gestão dela no Ministério do Meio Ambiente o desmatamento da Amazônia caiu 57% em apenas três anos, passando de 27 mil km² para 11 mil km² ao ano.
No dia 13 de maio de 2008, Marina deixou o MMA sob a justificativa de que encontrava dificuldades para dar prosseguimento à agenda ambiental federal e, em 19 de agosto, deixou o PT, do qual era fundadora histórica. Onze dias depois se filiou ao PV.
publicado no jornal A Crítica
Posted by por AMC
on 18:49. Filed under
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