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Com o arranque oficial da campanha, as eleições presidenciais do Brasil começam a estar na impresensa portuguesa

Leio em O Público:

A campanha eleitoral para as presidenciais de Outubro arranca oficialmente no Brasil, com os dois principais candidatos, José Serra e Dilma Rousseff, empatados nas sondagens. O ex-governador de São Paulo recuperou de uma sondagem da semana passada em que aparecia com uma desvantagem de cinco pontos percentuais em relação à sua adversária, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tinha acabado de, numa manobra que surpreendeu até os mais próximos apoiantes, escolher um vice diferente do que era esperado: Índio da Costa, um deputado do partido Democratas (DEM) do Rio de Janeiro pouco conhecido (quando pediram uma reacção a Lula, o Presidente perguntou duas vezes quem era ele). Serra terá sido obrigado a ceder à pressão dos Democratas, que queriam um político do partido para vice. O apoio dos Democratas é essencial pois dá a Serra tempo precioso na rádio e televisão (onde já tem menos do que a sua adversária).
Os candidatos apresentaram hoje os seus programas eleitorais ao Supremo Tribunal Eleitoral. O programa de Serra foca-se mais na economia – o antigo Governador de São Paulo quer ser o “presidente da produção”, diz o jornal brasileiro Estado de São Paulo. Já as propostas da ex-ministra Dilma Rousseff são, segundo o diário, uma cópia fiel de tudo o que a candidata e o Presidente Lula têm dito, sublinhando a aposta nos programas sociais que já tiraram 24 milhões da pobreza. Marina Silva, a candidata dos Verdes (cerca de 10 por cento nas sondagens), tem na Educação o principal tema.
Esta campanha tem tido, ainda antes de começar, uma grande presença do Presidente brasileiro, que tem um índice incrível de popularidade. Lula já foi multado seis vezes por fazer campanha eleitoral antecipada em 42,5 mil reais (cerca de 19 mil euros). O Presidente já garantiu que quer mesmo fazer campanha para ajudar Dilma, mas “fora do horário do expediente”. Os Democratas já avisaram que irão recorrer à justiça para definir se um Presidente tem horário e qual seria então o seu horário de trabalho.

Posted by por AMC on 18:31. Filed under , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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