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Sugestão de palco: Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou na Fundação Gulbenkian



Orquestra lendária e praticamente esquecida do Benim, que teve o seu auge nos anos 60 e 70 e regressa agora aos concertos depois de ver o seu catálogo redescoberto por editoras como a Analog Africa e a Soundway Records. Expoente máximo daquilo que se pode chamar voodoo funk, esta orquestra é o exemplo perfeito da ’troca de estímulos e influências‘ operada entre as bandas funk norte americanas e os músicos da costa ocidental africana durante as décadas áureas do funk, anos em que ambos os lados do Atlântico procuravam pontos de contacto (e por vezes criavam-nos) nos respectivos vocabulários musicais.
Formada em 1969, a Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou produziu um som ligado aos ritmos complexos das cerimónias sagradas do voodoo do Benim. Pegava nos sucessos musicais de então, que cantavam Johnny Hallyday, Dalida ou James Brown, e criou um repertório tão original como explosivo. Tornaram-se conhecidos no Benim e em toda a África Ocidental, gravando mais de 500 canções. Mas só em 2009 é que a Orchestre Poly-Rythmo fez a sua primeira digressão na Europa, chegando agora a Portugal, onde vai tocar pela primeira vez, a 27 de Junho, domingo, às 19h, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian, no âmbito do Programa Gulbenkian Próximo Futuro.

Mais música no 'Próximo Futuro'

Lula Pena (2 Julho), Soundway Records DJ Set (3 de Julho) e Lucas Santtana (4 de Julho)
A portuguesa Lula Pena também vai passar pelo palco do Anfiteatro ao ar livre, na sexta-feira, 2 de Julho, às 21h30, para apresentar ao vivo temas do seu muito aguardado novo álbum de título “Troubadour”. Na esplanada do Centro de Arte Moderna, um DJ set pela Soundway Records (Reino Unido) irá animar a tarde de sábado, 3 de Julho, das 17h às 20h, com entrada livre. O fim da tarde de domingo, 4 de Julho, fica reservado para o músico brasileiro Lucas Santtana, um artista difícil de catalogar, cujas composições estão ligadas à tradição da Música Popular Brasileira, mas também absorvem influências que vão do Afrobeat ao Dance Hall, passando pelo Dub, a Electrónica e o Funk Carioca, entre outras.

Preço dos bilhetes para os concertos no Anfiteatro ao ar livre é de 3 euros.

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