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Sugestão Web: a rede social Tyrannybook, o 'facebook' dos tiranos criada pela Amnistia Internacional Portugal



A filial portuguesa da organização Amnistia Internacional acaba de colocar online o "Tyrannybook", uma versão paralela da rede social virtual Facebook, com interface similar, mas destinada a «promover a denúncia de violações do direitos humanos» e a «criar uma consciência alargada acerca das várias atrocidades que são cometidas um pouco por todo o mundo».
A ideia original é do publicitário Leo Burnett Iberia.Tal como no Facebook, é necessário que o utilizador efectue o seu registo na rede. Depois pode escolher o perfil do tirano que pretende acompanhar/fiscalizar, efectuar comentários e aceder às fotos, vídeos e informações disponibilizadas, cuja actualização permanente ficará a cargo da própria Amnistia Internacional.
A lista é para completar e alargar, mas para já estão disponíveis os perfis de 10 tiranos: Ramzan Akhmadovich Kadyrov, da Chechênia; Aleksandr Lukashenko, de Belarus; Thomas Lubanga Dyilo, da República Democrática do Congo; Mahmoud Ahmadinejad, do Irã; Than Shwe, de Mianmar; Kim Jong-il, da Coreia do Norte; Omar Hassan Ahmad al-Bashir, do Sudão; Radovan Karadzic, da Sérvia; Robert Mugabe, do Zimbábue; e Hu Jintao, da China, são os dez mais populares no site.
O critério de seleção não se confina, contudo, a líderes e chefes de Estado. Abrange todas as personalidades que exercem algum tipo de poder e que se destaquem "negativamente" por violarem, sob qualquer forma, os princípios universalmente consagrados como Direitos Humanos.

# Como aderir ao Tyrannybook: versão portuguesa | versão inglesa

# Site oficial: Tirannybook


[ACTUALIZADA]

A Amnistia Internacional - Portugal e a Leo Burnett Ibéria, lançam o Tyrannybook, uma rede social dedicada à vigilância de alguns dos líderes mundiais que mais atentam contra os Direitos Humanos.

Amnistia Internacional
20:16 Quinta-feira, 6 de Maio de 2010

Formando uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, esta organização sem fins lucrativos tem como objectivo de comunicação em 2010 envolver-se mais nas redes sociais, não apenas com o intuito de ganhar a visibilidade que a plataforma web proporciona, mas também para facilitar o contacto entre o público e as causas que promove.
Assim nasceu o Tyrannybook, uma rede que pretende criar uma consciência alargada acerca das várias atrocidades que são cometidas um pouco por todo o mundo. Através de um sistema de seguidores, os utilizadores podem actualizar-se acerca das faltas que vários líderes cometem perante os conhecidos e consagrados Direitos Humanos.
Disponibilizados pela Amnistia, os perfis destas figuras são actualizados quer pela Amnistia, quer pelos utilizadores mediante o avançar ou recuar da situação dos países que lideram. No entanto, vai-se expandindo com o avançar do tempo, mediante a adição de novos perfis por parte da Amnistia. Caberá a cada utilizador decidir quais os líderes que mais lhe interessa vigiar. Entre si, os utilizadores podem ainda tornar-se aliados, trocando opiniões e discutindo os assuntos da actualidade.
Esta é a primeira versão do site. E como todas as redes sociais, ela irá crescer e será constantemente actualizada de forma dinâmica, com novas ferramentas e funções a serem implementadas. Nesta primeira fase, são dez os perfis dos tiranos presentes no site: Robert Mugabe de Zimbabué, Omar Al-Bashir do Sudão, Kim Jong Il da Coreia do Norte, Than Shwe de Mianmar, Hu Jintau daChina, Mahmoud Ahmadinejad do Irão, Thomas Lubanga Dyilo da Republica Democrática do Congo, Radovan Karadzic da Sérvia, Aleksandr Lukashenka da Bielorrússia e Ramzan Akhmadovich Kadyrov da Chechénia.
Com uma visibilidade própria destas redes sociais, a Amnistia espera conseguir um maior apoio às causas que promove, sendo que dentro do próprio Tyrannybook todas as suas acções são reportadas e terão uma ligação directa para o website oficial da Amnistia Internacional - Portugal, onde os utilizadores poderão informar-se mais a fundo sobre como podem ajudar a promover os Direitos Humanos.

Tyrannybook: a rede social para denunciar violações de direitos humanos

A Amnistia Internacional (AI) criou uma rede social - o Tyrannybook (livro da tirania) - para "promover a denúncia de violações do direitos humanos em várias partes do mundo", revelou Pedro Krupenski, diretor executivo da delegação portuguesa da organização.
"A Amnistia tem por objetivo estratégico criar um movimento global de direitos humanos e, como tal, temos de estar na crista da onda no que diz respeito a tecnologias e tínhamos de entrar neste fenómeno das redes sociais. Daí criarmos o Tyrannybook, que tem muitas semelhanças com o Facebook", explicou à agência Lusa.
Numa primeira fase, são dez os perfis dos tiranos disponíveis em www.tyrannybook.com: Robert Mugabe (Zimbabué), Omar al-Bashir (Sudão), Kim Jong-il (Coreia do Norte), Than Shwe (Birmânia), Hu Jintao (China), Mahmud Ahmadinejad (Irão), Thomas Lubanga Dyilo (República Democrática do Congo), Radovan Karadzic (Sérvia), Alexander Lukashenko (Bielorrússia) e Ramzan Kadyrov (Chechénia).
"Para já temos apenas dez líderes que são conhecidos violadores dos direitos humanos e convidamos todos os participantes - e isto não envolve apenas portugueses, envolve também pessoas de outros países - a seguirem um ou mais à sua escolha", desafiou o diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal.
Segundo Pedro Krupenski, o objetivo é que os membros da rede social "vão dando conhecimento das violações que testemunharam ou de que tiveram conhecimento, diretamente ou por interposta pessoa, contribuindo para esta luta com a denúncia dessas situações que vão ocorrendo aqui e acolá à porta fechada".
"Havendo uma rede digital onde toda a gente poderá denunciar as coisas que vai vendo, procuramos sensibilizar o maior número de pessoas para essas realidades, envergonhar aqueles que são responsáveis por essas mesmas violações e, a longo prazo, acabar com elas", esclareceu.
Para o responsável, "não importa se a violação dos direitos humanos tem lugar em países tão distantes quanto a Líbia ou a Chechénia", pois é "tão grave uma violação acontecer à nossa porta como num país longínquo".
"Violar os direitos humanos de uma pessoa é violar os direitos humanos de todos e, sendo todos parte do problema, também somos todos parte da sua resolução", frisou.
O Tyrannybook - uma iniciativa da Amnistia Internacional, em parceria com a empresa publicitária e de gestão de marcas Leo Burnett Ibéria - pretende que os utilizadores sigam os tiranos, atualizando-se acerca das suas faltas e atrocidades.
Disponibilizados pela Amnistia, os perfis destas figuras são atualizados quer pela própria organização, quer pelos utilizadores, mediante o avançar ou recuar da situação dos países que aquelas lideram ou lideraram.
Caberá a cada utilizador decidir que líderes mais lhe interessa vigiar, sendo que no Tyrannybook todas as suas ações são reportadas e terão uma ligação direta para o site oficial da Amnistia Internacional Portugal.

fonte: Agência Lusa
via jornal i

Amnistia Internacional lança Facebook dos tiranos

Nome: Kim Jong-il. Data de nascimento: 16 de Fevereiro de 1946. Qualificações: Formado em política económica marxista, filosofia, ciência militar e inglês. Biografia: "Aderiu ao Partido dos Trabalhadores Coreanos em 1961, onde começou a carreira política e a construir a imagem de líder. (...) Fome, repressão, prisões arbitrárias, detenções não comunicadas, tortura e execuções são apenas alguns exemplos das violações de direitos humanos que têm lugar sob o regime de Kim Jong Il". Esta é alguma da informação disponível no perfil do líder norte-coreano no Tyrannybook, uma rede social lançada pela Amnistia Internacional e que tem um aspecto praticamente igual ao do popular Facebook.
Em vez de azul, a cor dominante do Tyrannybook ("livro da tirania", numa tradução literal) é o vermelho. Em vez de amigos, os utilizadores podem ter aliados. E no site já estão criados os perfis daqueles que a Amnistia considera serem tiranos. Ao todo, dez líderes ou ex-líderes políticos, entre os quais o sérvio Radovan Karadzic, o Presidente chinês, Hu Jintao, o Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, e o líder do Zimbabwe, Robert Mugabe.
Para além da informação biográfica, também há as habituais fotografias a acompanhar os perfis: os "tiranos" surgem com frequência em fotos com outros líderes (e muitas vezes com outros "tiranos" perfilados), mas também há imagens de acções de protesto ou de manifestações de apoio organizadas pelos respectivos regimes.
No Facebook, os utilizadores vão actualizando o perfil com todo o tipo de mensagens (desde pensamentos até informação sobre o que comeram ao pequeno-almoço). Já no Tyrannybook, a Aministia Internacional encarrega-se de actualizar o perfil dos "tiranos" e incluir as notícias recentes relacionadas com cada um.
"Através de um sistema de seguidores, os utilizadores podem actualizar-se acerca das violações que vários líderes cometem perante os conhecidos e consagrados Direitos Humanos. Os perfis destas figuras são actualizados quer pela Amnistia, quer pelos utilizadores mediante o avançar ou recuar da situação dos países que [aqueles] lideram. Caberá a cada utilizador decidir quais os líderes que mais lhe interessa vigiar", explica a Amnistia, numa nota informativa. Os utilizadores também podem actualizar os respectivos perfis e deixar comentários nas páginas uns dos outros.

via O Público

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