8 Abr Palácio da Justiça recebe hoje duas novas exposições
Beiradão Urbano”, de Jimmy Christian, foi um dos projetos contemplado no edital de programação 2008. Esta exposição retrata, por meio de 20 obras, a vida, o cotidiano e toda a peculiaridade de um povo vindo do interior do Amazonas, que apresenta fortes características étnicas e culturais. “Nesse trabalho enfoquei os elementos com os quais esta população constrói os traços e laços de sua identidade. Estes laços com os elementos da natureza física, na produção de seu espaço geográfico, revelam que a construção de sua imagem é complexa e por vezes oposta às visões da modernidade”, explica Christian.
Já “Anauê” tem como tema as crianças amazônicas, indígenas, ribeirinhos e caboclos. Os 15 retratos, que fazem parte dessa exposição, revelam a diversidade de costumes, culturas, sonhos, idéias e potencial criativo e humano, não como dispositivos conceituais, mas como efeitos de uma multiplicidade cultural. Segundo a artista plástica “Anauê” e uma exposição fotográfica onde o povo amazônico terá um encontro de sua identidade como um bem cultural, a apresentação tem intuito de resgatar o referencial da identidade visual de um povo, ressalta Ruth Jucá, artista contemplada Proarte/2009.
via Governo AM
Serviço
O que: Abertura das exposições “Beiradão Urbano” e “Anauê"
Quando: Quinta-Feira (08/04), às 19h
Onde: Centro Cultural Palácio da Justiça
‘Anauê’ retrata crianças da Amazônia
A fotógrafa Ruth Jucá lança, na próxima quinta-feira (08), às 19h, no Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, Centro) sua mais nova exposição denominada “Anauê”, que terá quinze imagens artísticas de crianças amazônidas (indígenas, ribeirinhas e caboclas) nas mais diversas situações. A exposição é fruto do prêmio Proarte, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). De acordo com a fotógrafa, a exposição Anauê – que em tupi-guarani significa a saudação olá! – traz o seu olhar sobre a diversidade de costumes, culturas, sonhos e ideais. “Pretendo mostrar o potencial criativo e humano, não como dispositivos conceituais, mas como efeitos de uma multiplicidade cultural”, explica Ruth, que acentua sua predileção em fotografar crianças. “Gosto de fotografar as crianças pela pureza incomparável. Faço esse trabalho há muitos anos e vou continuar fazendo”, completa. “As imagens foram captadas durante vários anos”.
Ruth já realizou três exposições individuais em Manaus e uma coletiva em São Paulo, em 2005. Ela explica que escolheu mostrar na exposição imagens coloridas, apesar de também ter feito fotos em preto e branco, por achar que as crianças devem ser retratadas de forma alegre.
Atuando na área desde 1997, Ruth assegura que, depois que Manaus ganhou diversos prêmios importantes, a fotografia produzida na cidade passou a ser vista de outra forma, não apenas no Brasil, mas no mundo. Entre os destaques da fotografia local ela cita o trabalho do Rafael Alves que, segundo ela, é um fotógrafo talentoso da nova geração. “Acho que o Rafael tem um olhar poético e artístico no fotojornalismo, o que torna as fotos dele especiais e com uma composição diferenciada”, analisa.
Ruth garante que encontra na fotografia um misto de poesia e filosofia visual que, segundo ela, é a maior característica de seu trabalho. Ela ressalta que ainda tem muitos planos em relação à fotografia. “Eu encontrei a felicidade na fotografia, por isso, pretendo dedicar toda minha vida a ela”, resume.
Histórico
Ruth Jucá começou a dedicar sua vida à fotografia em 1997. Além do fotojornalismo, ela atua nas áreas de publicidade, arte e moda. Suas imagens ganharam prêmios e foram publicadas em livros, jornais nacionais e internacionais, revistas e coleções particulares. Em 2005 ganhou o prêmio de menção honrosa Cor, no concurso Leica. Em 2007 teve seu projeto “Duas margens - uma síntese do povo das águas” premiado pela Secretaria Municipal de Cultura do Amazonas. Ano passado, ganhou os prêmios Proarte e Paic. Atualmente coordena o curso de Fotografia à distância que a Secretaria de Estado de Cultura está implementando em 19 municípios do Amazonas.
via Em Tempo
'Beiradão urbano', a Amazônia dos pobres de Jimmy Christian
Na periferia de Manaus, a fonte de inspiração que se transformou em obrigação: mostrar a vida dos beiradeiros /JIMMY CHRISTIAN
Nuvens, correnteza e o salto do menino para apanhar a bola distante dele / JIMMY CHRISTIAN
BRASÍLIA – Duas crianças enfiadas em baldes plásticos, a menina ao lado de um cartaz esfarrapado da campanha política de algum candidato, um cão, um casebre. O cenário da cheia é comum em Manaus, mas enche os olhos de qualquer pessoa disposta a deixar por um minuto o mundo globalizado e penetrar na realidade periférica da capital do Estado do Amazonas.
Aos 37 anos, Jimmy Christian Pessoa Maciel começou a trabalhar no jornal A Crítica em 2003, sempre captando o cotidiano de Manaus com olhar de quem procura elementos desta cidade cabocla e indígena.
“Beiradão urbano”, em preto e branco, foi o nome escolhido para o ensaio fotoetnográfico que apresentará a partir desta quinta-feira, oito de abril, no Centro Cultural Palácio da Justiça. Paralelamente, a Secretaria de Cultura promove a mostra “Anauê”, de Ruth Jucá.
“Beiradão Urbano”, de Jimmy Christian foi um dos projetos contemplados no edital de programação 2008. São 15 fotos do cotidiano e toda a peculiaridade de um povo vindo do interior do Estado do Amazonas para a capital.
— Investigo os elementos com os quais o homem amazônico beiradeiro que vive nas margens dos principais igarapés no centro da cidade de Manaus constrói os traços de sua identidade — explica Maciel.
As características da vida dessa gente, seu modo de sobrevivência e suas percepções de mundo permeado pela água estão bem nítidas no trabalho que “Beiradão urbano” mostrará.
Seca, cheia e transformações
A baixa e a cheia dos rios impressionam. Em meados de outubro, no período da cheia, o Rio Negro alcança a sua cota mínima e em meados de junho, a máxima. Aí tudo se altera na paisagem ribeirinha.
PRÊMIOS

A fotógrafa Ruth Jucá e seu Photovivência 





Ruth Jucá e Alex Pazuello
Alexandre Fonseca, Ruth Jucá e Andreia Mayumi


Essas transformações antecedem ou acompanham a fotografia feita por Maciel, cujo interesse pela fotografia vem desde os anos 1990. Seu olhar de nativo chegou ao banco da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas, onde estudou. Nos anos 2000 o trabalho de Maciel começou a ser reconhecido. E premiado também (lista no final do texto).
No vaivém pelo beiradão, Maciel notou uma peculiaridade dessa população é que ela é composta majoritariamente de migrantes vindos do interior do Estado do Amazonas, apresentando fortes característica étnica cultural.
Maciel cursou fotografia no Senac e não largou mais. No curso de ciências sociais obteve nota máxima da bancada com a tese de monografia que leva o nome da exposição "Beiradão Urbano".
— Apesar das dificuldades, só agora estou conseguindo expor o trabalho que considero o mais profundo: uma visão clássica, porém, marcante de uma sociedade que passa despercebida aos olhos desse mundão cibernético e globalizado — diz, satisfeito.
por Montezuma Cruz
Pequeno agricultor leva saco de arroz ao barco, numa das margens do Rio Envira. Esta foto não está na Exposição / JIMMY CHRISTIAN
PRÊMIOS
2004 — Fundou o Núcleo de Antropologia Visual do Amazonas (NAVI), por orientação da Doutora Selda Vale.
2005 — Foi finalista do 3° Concurso Cultural Fotográfico Leica-Agfa Fotografe, vencendo o 5° Prêmio ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo e Gás Natural), com a matéria “Aberta nova frente de exploração em Coari”, em A Crítica. Ainda em 2005 promoveu a 1ª exposição no encontro da Associação Brasileira dos Antropólogos Norte e Nordeste, na Universidade Federal do Amazonas com o tema: “Margeando”. Promoveu ainda “Aparas do dia”, na galeria Moacir de Andrade.
2006 — Concluiu o curso de Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas, com a tese “Beiradão Urbano”: uma fotoetnografia dos igarapés de São Raimundo e Cachoeira Grande. Abordou o cotidiano da comunidade ribeirinha que vive no grande centro urbano de Manaus. Venceu o concurso Assembléia Legislativa do Amazonas. Expôs na 2ª Mostra de filme etnográfico do espaço Ideal Clube com o tema “Ritual da Tukandeira”.
2009 — Venceu o Foto ArteBrasília, na categoria Antropologia e Cultura.
2010 — Recebeu homenagem do Clube de fotografia “A escrita da luz”. Foi destaque “Melhor fotógrafo do Amazonas de 2009”.
SERVIÇO
Centro Cultural Palácio da Justiça
Avenida Eduardo Ribeiro nº 833 Manaus (AM)
Avenida Eduardo Ribeiro nº 833 Manaus (AM)
bpublica@culturamazonas.am.gov.br
Telefone: (92) 3248-1844

A fotógrafa Ruth Jucá, lançou em outubro a exposição fotográfica artística 12 de outubro, que ilustra a infância em suas tradições, nuances e manifestações. É um ensaio fotográfico poético,onde crianças se igualam em alegria e inocência, pois pureza e crianças sempre são sinônimos.
Em cenários diferentes, crianças revelam sua essência com sorrisos, olhares e silêncios, imagens que deixam um enorme rastro de luz e paz.
Acredito na arte como resgate e identidade dos povos do planeta, e foi com este pensamento que surgiu a Exposição 12 de Outubro, uma homenagem onde a minha fotografia é a morada da delicadeza.
Arte no fotojornalismo
No próximo dia 13, em homenagem às crianças brasileiras, a fotógrafa Ruth Jucá estará inaugurando sua exposição intitulada “12 de Outubro”, que apresenta uma série de fotos captadas durante sua rotina de trabalho de repórter fotográfica.
A exposição de Ruth acontece no Ananã Bistrô (travessa Padre Ghisland, 132 - Centro), de 13 de outubro a 11 de novembro, todas as sextas-feiras e sábados, das 19h30 a meia-noite e meia. Atualmente, Ruth Jucá é editora de Fotografia do Jornal Amazonas Em Tempo.
Exposição Fotográfica - Ruth jucá

A fotógrafa Ruth Jucá, lançou em outubro a exposição fotográfica artística 12 de outubro, que ilustra a infância em suas tradições, nuances e manifestações. É um ensaio fotográfico poético,onde crianças se igualam em alegria e inocência, pois pureza e crianças sempre são sinônimos.
Em cenários diferentes, crianças revelam sua essência com sorrisos, olhares e silêncios, imagens que deixam um enorme rastro de luz e paz.
Acredito na arte como resgate e identidade dos povos do planeta, e foi com este pensamento que surgiu a Exposição 12 de Outubro, uma homenagem onde a minha fotografia é a morada da delicadeza.
Arte no fotojornalismo
No próximo dia 13, em homenagem às crianças brasileiras, a fotógrafa Ruth Jucá estará inaugurando sua exposição intitulada “12 de Outubro”, que apresenta uma série de fotos captadas durante sua rotina de trabalho de repórter fotográfica.
A exposição de Ruth acontece no Ananã Bistrô (travessa Padre Ghisland, 132 - Centro), de 13 de outubro a 11 de novembro, todas as sextas-feiras e sábados, das 19h30 a meia-noite e meia. Atualmente, Ruth Jucá é editora de Fotografia do Jornal Amazonas Em Tempo.
6.9.09
Photovivência com Ruth Jucá















O projeto Photovivência, diálogos com o fotógrafo, recebeu no sábado, 12, a fotógrafa Ruth Jucá que mostrou suas principais imagens em seus 12 anos de carreira e contou as histórias por trás de cada uma.Ruth Jucá decidiu dedicar sua vida a Fotografia em 1997. Desde lá, atua nas áreas de publicidade, arte, moda e fotojornalismo. Ela aprendeu fotojornalismo no jornal Diário do Amazonas. Depois foi editora de fotografia no jornal Amazonas em Tempo de 2006 a 2007.
As imagens de Ruth ganharam prêmios e foram publicadas em livros, jornais nacionais e internacionais, revistas e coleções particulares. Em 2005 ganhou o prêmio de menção honrosa cor no concurso Leica. Em 2007 teve seu projeto Duas margens uma síntese do povo das águas premiado pela Secretaria Munipal de Cultura do Amazonas.
Atualmente a fotógrafa é colaboradora das revistas: Veja, Empório, Magazine de Luxo, Elo, do Jornal A Crítica e trabalha em projetos pessoais. Tem a poesia como filosofia visual, maior característica de seu trabalho. Fez 03 exposições individuais em Manaus e uma coletiva em São Paulo em 2005.
As imagens de Ruth ganharam prêmios e foram publicadas em livros, jornais nacionais e internacionais, revistas e coleções particulares. Em 2005 ganhou o prêmio de menção honrosa cor no concurso Leica. Em 2007 teve seu projeto Duas margens uma síntese do povo das águas premiado pela Secretaria Munipal de Cultura do Amazonas.
Atualmente a fotógrafa é colaboradora das revistas: Veja, Empório, Magazine de Luxo, Elo, do Jornal A Crítica e trabalha em projetos pessoais. Tem a poesia como filosofia visual, maior característica de seu trabalho. Fez 03 exposições individuais em Manaus e uma coletiva em São Paulo em 2005.
