Ricardo Young será candidato ao Senado Federal por São Paulo
Leio no Estado de São Paulo:
Na pré-convenção do PV deste domingo, o partido apresenta Fabio Feldman a pré-candidato ao governo paulista e Ricardo Young a pré-candidato ao Senado Federal. "Estou com parte das expectativas satisfeitas. Já temos uma boa chapa de deputados estaduais e federais", afirmou a pré-candidata do PV às eleições presidenciais, Marina Silva, ao chegar ao evento.
Sorrio. A confirmação é uma boa notícia, sim. Aqui há umas semanas, Ricardo já havia twittado o seguinte:
«ao Senado pelo PV tem relação direta com o meu engajamento na candidatura da Marina que representa uma via política com a integridade que a política tradicional perdeu.».
E é uma boa notícia por várias razões. Porque Ricardo Young é uma das vozes que mais forte e há mais tempo se tem erguido em defesa da Amazônia. Experiente, com uma área de actuação longa e forte influência internacional, possui uma formação económica e administrativa que acredito ser determinante para, em simultâneo, fortalecer a equipa e o projecto político que o PV apoia nas eleições presidenciais. Ricardo Young fecha bem com Marina. Aliás, não podia ser mais claro, assumindo que a sua disponibilidade à corrida ao Senado se justifica, acima de tudo, pelo seu estreito engajamento com a candidatura de Marina.
A realidade tem-se encarregado ela própria, dia após dia, de deitar por terra o preconceito inicialmente esgrimido contra a candidatura de Marina, que a procurava colar negativamente a uma visão monotemática, supostamente confinada a uma proposta política redutora para o país, que não iria além de modelo ambiental a seguir. A lista de personalidades que, na sua maioria voluntariamente, se tem associado ao projecto de Marina encarrega-se de esvaziar de sentido o argumento e demonstra na prática o óbvio: que só a ignorância concebe que um paradigma sócio-ambiental dispense uma base económica sólida e dinâmica. E é por isso que nomes como o de Ricardo Young são fundamentais nas fileiras do projecto de Marina. Porque vincam a premência de uma estratégia económica enquanto fundamento político da matriz assente na sustentabilidade.
Ricardo Young é empresário, formado pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduado Administração Geral pela PDG/EXEC. Presidente do Conselho Deliberativo do Yázigi Internexus, fundador e presidente por três mandatos da Associação Brasileira de Franquias (ABF), é ainda conselheiro das organizações Global Reporting Initiative (GRI) em Amesterdão, Accountability em Londres e Grupo de Zurich na Suiça. Membro do Conselho de Desenvolvimento Económico e Social (CDES) da Presidência da República até Dezembro de 2006, fundador da Transparência Brasil, sempre actuou activamente em diversas ONGs e é presidente do Instituto Ethos e do UniEthos.
Quanto a Fábio Feldmann é ex-deputado federal pelo PSDB e foi secretário estadual do Meio Ambiente no governo Mário Covas entre 1995 e 1998.
Sei que lá para o fim da tarde, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista onde hoje decorre a pré-convenção da sigla, está prevista uma colectiva com Marina e os dois candidatos. Aguardo notícias, nesse caso.
