|

VII Festival Amazonas de Jazz

Começa, nesta terça-feira(24), 7ª edição do Festival Amazonas de Jazz. O evento é parte do calendário cultural do Estado, a exemplo de outros festivais como o de ópera e o de cinema.  O festival vai contar com 11 apresentações e sete dias de workshops voltados para profissionais da área que terão a oportunidade de aperfeiçoarem seus conhecimentos por meio dos cursos, palestras e oficinas ministrados pelos músicos que vêm participar do festival.
A abertura será com a apresentação da Amazonas Band ao lado do pianista Gilson Peranzzetta e do flautista e saxofonista Mauro Senise (na foto), uma dupla que está junta há 20 anos. Também na noite do dia 24, sobe ao palco o Zimbo Trio formado pelo pianista Amilton Godoy, o baterista Pércio Sápia e o baixista Marinho Andreotti. O Zimbo Trio conquistou o prêmio de melhor grupo instrumental na 23ª edição do Prêmio de Música Brasileira,com o álbum Autoral.
Outro destaque do festival deste ano é o  homenageado do evento, o saxofonista amazonense Teixeira de Manaus. Teixeira é considerado um  personagem que retrata a cultura popular e a memória afetiva dos amazonenses.

 Lenda do jazz cubano já chegou a Manaus



Uma das atrações mais aguardadas do 5° Festival Amazonas Jazz, o cubano Paquito D’Rivera já está em Manaus e revela ter ficado encantado com a receptividade do povo amazonense. “Conhecer a capital amazonense é um sonho meu desde criança. Chegar aqui e receber todo esse carinho me deixa mais encantado pelo Amazonas”, comenta.

Considerado uma lenda viva do latin jazz, Rivera já ganhou nove Grammy’s e foi um dos dois únicos no mundo a ganhar nas duas categorias na qual foi indicado: Jazz e Clássico. No 5º FAJ, Paquito D’Rivera irá se apresentar ao lado do pianista alemão, Vana Gierig, do baixista Sean Conly, do baterista Marcello Pellitteri e do percussionista Vinícius Barros.

Paquito tem em seu curriculos shows realizados nos mais respeitados palcos do mundo como do Japão, Europa e nas três américas. Tocou ao lado dos maiores nomes da música internacional, entre eles: Dizzy Gillespie, Arturo Sandoval, Cláudio Roditi, Carmen McRea, McCoy Tyner e Toots Thielemans. Agora, no 5º Festival Amazonas Jazz, Paquito D’Rivera irá dividir o palco do Teatro Amazonas com a banda de Vana Gierig na próxima terça-feira (20), às 21h.

Vinícius Dorin abre Festival de Jazz em Manaus


Ele é um dos maiores instrumentistas do Brasil e trabalhou com Gal Gosta no CD ‘Plural’. Hoje, participa do grupo de Hermeto Pascoal e da Banda Mantiqueira, além de liderar seu próprio quinteto. Ele é o saxofonista Vinícius Dorin, que abre a programação, em Manaus, do 5º Festival Amazonas Jazz (5º FAJ), nesta segunda-feira. Além dele, subirá ao palco do Teatro Amazonas o Trio Bonsai Machine composto por Paulo Braga, no piano, Mané Silveira, no sax e na flauta, e Guello na percussão.

As apresentações vão acontecer no Teatro Amazonas e a programação completa do festival, que vai até o dia 24, está disponível no www.festivalamazonasjazz.com.br. Os ingressos estão à venda na bilheteria do local e custam de R$ 10 a R$ 30. Estudantes pagam meia-entrada. O show de Vinícius começa às 19h30 e terá a participação da Amazonas Band.

Vale lembrar que o saxofonista participou de todos os festivais de jazz realizados em Manaus e na edição do ano passado gravou ao vivo o CD ‘Amazonas Jazz com Vinícius Dorin’, que será lançado no show de hoje. Além das participações que faz nos festivais de jazz no Brasil, Vinícius também já convidado para participar de programações em Nova York, New Orleans, Amsterdã, Porto, Buenos Aires e Bogotá, além de concertos pela América do Sul, Europa e Estados Unidos e Japão.

Às 21h, é a vez do Trio Bonsai que, com seus quinze anos de experiência e entrosamento, mistura a criatividade do jazz com a brasilidade da MPB. O grupo tem participado de festivais e projetos, entre os quais se destacam o Festival Internacional de Percussiones, no México, Festival Brasil Instrumental, Projeto Rumos do Itaú Cultural, Projeto Pixinguinha e Circular BR.

Saxofonista amazonense é o grande homenageado da 7ª edição


Teixeira de Manaus é um “filho do beiradão”, como ele mesmo se define. Preparando-se para tocar no Teatro Amazonas, na noite do dia 27, ele é o grande homenageado do 7º Festival Amazonas Jazz (FAJ). Com carreira de mais de 30 anos, ele diz que fará sua última apresentação.
Teixeira se tornou sensação tocando músicas dançantes, lambada, salsa, música caribenha, e outros estilos do que ele chama de “pauleira”. Chamado de brega por muitos, e de cult por outros tantos, Teixeira nos concedeu esta entrevista descontraída.

[Entrevista]

Você é de Manaus?

Eu sou do “interior de Manaus”. Nasci em frente ao Careiro, na Costa do Catalão, e vim para Manaus com 8 anos. Minha família é de agricultores, mas meu pai disse: “Esse vai estudar”. Fui estudar num internato. Mas fui me envolvendo com música. Comecei a tocar com 18 anos. Aí não deu outra.

Já era saxofonista naquela época?

Já tocava saxofone, mas também teclado, que na época a gente chamava de órgão. Na época tocava em boates de beira de estrada, nesses bregas da vida. Foi quando o Pinduca veio a Manaus para fazer um show. Ele me viu tocando e falou: “Teixeira, tu tens de gravar”. Eu não entendi, pensava que era para gravar acompanhando ele (risos). Ele mandou preparar umas fitas, com meu trabalho. “Eu vou te gravar”, ele dizia, mas eu achei que era só uma promessa.

E como foi a gravação?

O Pinduca se tornou meu amigo. Sempre que vinha a Manaus, eu tocava junto, com meu conjunto, o RT4. Ele insistiu como negócio da fita, e eu fiz pra ver no que ia dar. Um belo dia, o telefone toca, era o Pinduca falando que estava tudo certo: “Pega tua mala, umas roupas, compra uma passagem pra São Paulo, e vem”. Desse jeito, eu fui parar na gravadora Copacabana. O Pinduca gravava o disco dele, e depois eu entrava no estúdio.

Quando foi?

Isso foi em 1979. Nem terminei o disco. Era julho e fazia muito frio. Sou um manauara assíduo, e falei: “Pinduca, termina isso aí”. Achava que era uma loucura do Pinduca. Quando foi novembro, chegou o disco e foi um negócio fora do comum. O disco vendendo, vendendo e “Lambada pra dançar” tocando em todo canto. Falaram que o disco vendeu mais de 100mil cópias, mas eu não acredito em povo de gravadora. Eles falam em 100, deve ter vendido 500.

Eles pagaram direito?

Rapaz, o artista vive mesmo é dos shows que faz. A porcentagem na venda do disco é muito pequena. Todo mundo falava para eu pedir mais. Mas olha só, eu ligo aqui de Manaus pra São Paulo, e a secretária diz que estão em reunião, para eu esperar. Eu vou ficar na linha, a ligação contando? Nunca mais liguei. Mas eu nunca almejei tanta coisa. Nunca quis ser rico, porque acho que vida de rico é muito agoniada. Você não sabe quem é seu amigo. Só quero ter condições de viver bem. Tive convite para ir para os Estados Unidos, mas eu queria ficar em Manaus, mesmo. O que me encanta é o interior.

Foram quantos os discos?

Ao todo, gravei 16. Mas tudo, nessa vida, cai. Nada fica por muito tempo. O Carrapicho, por exemplo, fez sucesso muito rápido. Eu fiquei mais tempo. Gravei na Copacabana, Somlivre, RGE. O interior é gigante, e adorava meu trabalho. Em outubro ou novembro saía um disco novo meu, todos os anos. E olha só, em Manaus, eu cheguei a vender mais que o disco do Roberto Carlos. Fiz muitos shows no Norte e Nordeste. Eu nem dava endereço ou telefone. O pessoal ligava e eu mandava dizer que estava viajando. Só para descansar um pouco. Eu gostava mesmo era das festas do interior. Eram bonitas, com gente trepada pelas casas pra ver.

E por que você parou?

Eu não parei. Só achei que não devia mais gravar. É que veio essa onda dos ‘pirateiros’, não é? As gravadoras pararam de gravar o pessoal. Ainda gravei dois discos em Belém (PA). Em 2008, fiz minha última apresentação, numa festinha de Santa Luzia, no bairro da Compensa. Quando cheguei em casa, falei: “Acho que vou parar... está na hora”. Agora quero passear um pouco, viajar,mas ainda não consegui. Não deu tempo, ainda.

E o festival de jazz?

Quando recebi o convite pro festival, falei: “Mas eu não toco jazz”. O Rui Carvalho (maestro da Amazonas Band e organizador do festival) disse que era isso mesmo que eles queriam, porque meu som é diferente. Sou muito amigo do pessoal da SEC e não podia recusar. Acho que esse show aí é para eu encerrar, pra fechar com chave de ouro. Estou praticando muito. Minha maior expectativa é sobre mim mesmo. Não sei como vou estar no dia, como vou me comportar. Mas sei que, na hora, vou deixar a música me invadir.

Zimbo Trio regressa aos palcos de Manaus


Após 15 anos de sua última apresentação em Manaus, o conjunto paulista Zimbo Trio retorna ao palco do Teatro Amazonas. Com 48 anos de estrada, o trio atualmente formado pelo pianista Amilton Godoy, o contrabaixista Mario Andreotti e o baterista Pércio Sápia fará o show de abertura da sétima edição do Festival Amazonas Jazz, no dia 24.

O Zimbo Trio, formado em 1964, é um dos mais longevos grupos da música popular brasileira. Fato mais notável, em se tratando de um grupo instrumental. Gravou criações de grandes compositores, como Vinicius de Moraes, Baden Powell e Tom Jobim, além de acompanhar intérpretes como Norma Bengell, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Elis Regina. Atualmente investem nas composições próprias. 

Conversámos com Amilton Godoy, único remanescente da formação original a tocar no festival. Os outros fundadores foram Luiz Chaves, falecido em 2007, e Rubinho Barsotti, que atualmente se recupera de uma cirurgia. O contrabaixista Itamar Collaço, que também se apresentará neste festival, integrou o grupo entre 2007 e 2010.

[Entrevista]

Como será o repertório desta apresentação?

Queremos mostrar um pouco de nossa história, tocando arranjos importantes em nossa carreira. Procuramos sempre escolher aquilo que consideramos o melhor de diversos compositores brasileiros. Até agora lançamos 51 discos, com trabalhos de outros compositores e também com trabalho autoral, com minhas músicas. Recentemente, recebemos o23º Prêmio da Música Brasileira, como melhor grupo instrumental, e nosso novo disco, “Zimbo Trio Autoral Volume Um”, lançado em 2011, foi muito bem recebido pela crítica. Isso nos deu entusiasmo para fazer o segundo volume. Portanto, nós não paramos no tempo. Temos músicas novas para mostrar. Mas também queremos apresentar nossos clássicos. Vamos equilibrar isso no show.

Como você encara a música instrumental brasileira feita hoje em dia?

Vem recuperando um terreno que já teve, mas perdeu. Quando iniciamos nossa carreira, havia muitos músicos de qualidade. Fomos praticamente o primeiro trio a fazer sucesso com esse tipo de música, neste formato. As gravadoras logo começaram a investir em outros talentos. Mas houve um retrocesso nas décadas de 1980 e1990. A questão política contribuiu para isso. As letras com questionamentos políticos passaram a ser mais relevantes que os arranjos melódicos. Atualmente vemos uma recuperação, com bastante gente nova talentosa, com propostas interessantes. Os festivais, como este em Manaus, são ótimos espaços para a música instrumental de qualidade.

Como a música erudita se encontra com a popular?

Olha, este ano fomos convidados para tocar com a Orquestra Sinfônica de São Paulo, executando música erudita. Dessa forma, a música popular ganhou roupagem sinfônica. Fizemos o mesmo com a Orquestra Jazz Sinfônica. Então está havendo esta aproximação no Brasil. As barreiras vão sendo rompidas. Para mim, erudição é conhecimento. E a música popular também é feita por gente que sabe muito bem o que faz. O Hermeto Pascoal, o Egberto Gismonti, são exemplos de pessoas que contribuem para romper essas barreiras.

Como está a produção do Zimbo Trio atualmente?

Preparamos o segundo volume do disco “Autoral”, com composições que fiz ao longo desses anos. Também estou engajado num projeto intitulado “Publicidade antes do rádio”, com músicas do século 19 e início do 20, quando partituras de piano eram entregues como brinde publicitário pelas empresas. As empresas contratavam compositores pra isso. Tive acesso a muitas partituras e estou preparando um CD com esse resgate histórico. Terá participação de músicos e orquestras. Procuramos manter o espírito da época, mas também modernizar as composições.

Preparam algo especial para o show em Manaus?

Estivemos aí há mais de dez anos, tocando neste teatro lindo. Não queremos nos ater a um único período de nossa carreira, justamente porque sei que vocês têm dificuldade em encontrar nossos discos à venda nas lojas. Penso que nossos trabalhos de dez anos pra cá continuam um pouco inéditos pra vocês. Seria bacana se o pessoal pudesse ter mais acesso, e por isso é difícil montar o programa, depois de tanto tempo. Mas acredito que faremos uma escolha bonita de repertório.

Alguma expectativa em relação ao público?

Acredito que será uma experiência muito boa. Depois desses anos todos, estamos ansiosos para ver como está a cidade. Temos amigos de vários Estados brasileiros, inclusive daí, e todos sempre se referem com muito carinho a seus lugares de origem. Quero sentir a receptividade da plateia, mas tenho certeza que vamos ao lugar certo, como público certo.

Qual seu contato coma música feita no Norte?

O Zimbo Trio sempre fez um trabalho de pesquisa muito grande da música brasileira. Cada região desenvolveu características próprias, um balanço, um suingue, que são inconfundíveis. O Luiz Chaves era paraense e sempre apresentava muita coisa de sua terra. Falava com muito orgulho do carimbó, das comidas, do tucupi com tacacá, ele era um nortista assumido, e isso deixou uma marca na nossa carreira.

Qual a melhor forma de convidar o público novo a conhecer a música instrumental?

Acho que a música instrumental é um mundo diferente. O público deve se concentrar se sentir a sonoridade. Ali, o músico não se expressa pela palavra, mas pelo som. Você pode fechar os olhos, ou até deixá-los abertos mesmo, mas precisa abrir o coração, sentir como estes músicos transmitem os sentimentos. Precisa entrar um pouco no mundo deles, um mundo de espontaneidade e emoção. O público precisa dar um pouco do seu carinho, do seu silêncio e atenção a eles. A TV nos mostra muita gincana, muita competição, mas a música não é olimpíada, é outra coisa. Os músicos que estarão aí são renomados em seus estilos, não precisam provar mais nada. É uma oportunidade de ouro que a população precisa aproveitar.

Transmissão ao vivo para todo o Brasil

sétima edição do Festival Amazonas Jazz traz como uma das novidades a transmissão do evento pela Rádio Nacional FM de Brasília para todo Brasil. A emissora realiza a cobertura do Festival Amazonas Jazz desde 2008 com flashes ao vivo em sua grande de programação, sendo que, em 2012, a transmissão dos shows será ao vivo, com o sinal gerado via satélite para todas as empresas do País.

A transmissão acontecerá entre os dias 26 e 29 de julho.Segundo o coordenador de jornalismo da Rádio Nacional FM de Brasília, Carlos Senna, a geração para o satélite acontecerá ao mesmo tempo em que a Nacional FM estiver transmitindo, com sinal aberto para todas as emissoras que quiserem retransmitir as apresentações. As transmissões serão geradas também pela internet, no site da EBC: www.ebc.com.br/radionacionalFM Brasília.

Nos intervalos, a rádio irá gerar uma programação especial com músicas dos artistas que participarão do evento. “Manaus é a capital dos festivais e, hoje, o Festival Amazonas Jazz é considerado um dos maiores de todo o País, sem esquecer da ópera e do cinema”, observa Celso. “Já acompanhamos a riqueza cultural que é o Festival Folclórico de Parintins, então, apostamos na magnitude desse grande evento”.

A Nacional FM Brasília é uma das emissoras publicas do sistema de rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que conta ainda com a Nacional AM de Brasília, Nacional AM do Rio de Janeiro, Nacional do Alto Solimões e Nacional da Amazônia.

As equipes da empresa de comunicação cobrem os principais eventos culturais e musicais do Brasil como a Feira da Música de Fortaleza, o Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, no Ceará; o Festival Jazz e Blues de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro; o Porto Musical de Recife, o Fest, Bossa & Jazz de Natal e a Feira Música Brasil.


 7º FESTIVAL DE JAZZ – 24 a 29.07.12
APRESENTAÇÕES
Teatro Amazonas ––  Apresentações – 24  a 29 de Julho  - 19H/ 20H
 24de Julho
·        19h – AMAZONAS BAND / GILSON PERANZETTA E MAURO SENIZE
·        21h – ZIMBO TRIO
 25 de Julho
·        19h – JOYCE 
·        21h – DAVID LIEBEMAN E  GUINGA  APRESENTANDO MARCELO COELHO   
 26 de Julho
·        19h –  AMAZONAS BAND E CONVIDADOS DEVID LIEBMAN E MARCELO COELHO
·        21h – GRUPO PAU BRASIL
 27 de Julho 
·        19h – TEIXEIRA DE MANAUS
·        21h – ROBERTO SION & ITAMAR COLLAÇO – CONVIDADO ESPECIAL AIRTON GAÚCHO  
28 de Julho
·        19h –  KARINE AGUIAR
·        21h –  RON CARTER QUARTET
 29 de Julho  - 19h30
·        19h – EUMIR DEODATO
 PROGRAMAÇÃO ACADÊMICA
Workshops e Oficinas - 23 a 30 de Julho 
PALÁCIO DA JUSTIÇA
23 de Julho
·        10h00 – WORKSHOP – PROCESSOS CRIATIVOS - GILSON PERANZETTA E MAURO SENISE
24 de Julho
·        10h – WORKSHOP - PIANO E IMPROVISAÇÃO COM AMILTON GODOY
PALACETE PROVINCIAL
25 de Julho  
·        10h – WORKSHOP – PERCUSSÃO BRASILEIRA  - EMÍLIO MARTINS - CONTEMPORÂNEAA
 26 de Julho 
·        10h– WORKSHOP – CANTO DA MÚSICA POPULAR – KARINE AGUIAR
27 de Julho
·        10h – WORKSHOP  - SAXOFONE E IMPROVISAÇÃO – MARCELO COELHO
28 de Julho
·        10h – ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM TÉCNICA E METODOLÓGICA PARA ESTUDOS DA IMPROVISAÇÃO – ROBERTO SION
30 de Julho
·        09h  – WORKSHOP – AUDIO SONORIZAÇÃO DE EVENTOS AO VIVO – CLEMENT ZULAR

Posted by por AMC on 08:27. Filed under , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

0 comentários for "VII Festival Amazonas de Jazz"

Leave a reply