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Instituto de Registos e Notariado suspende dirigentes sindicais

Leio no Expresso:

Na semana passada, Paulo Morais e Silva não tinha notado a falta do ordenado do mês de abril. Foi a sua colega Manuela Fernandes a primeira a reparar e a questionar a tesouraria do Instituto de Registos e Notariado (IRN). A resposta, por e-mail, foi uma "completa surpresa", conta Morais e Silva. "Disseram que tanto a Manuela como eu [ambos são Oficiais dos Registos e do Notariado e dirigentes da Associação Sindical dos Oficiais dos Registos (ASOR)] tínhamos faltas injustificadas em janeiro e, por isso, os nossos contratos estavam suspensos", explica ao Expresso.
(...) Ao abrigo da lei sindical, ambos os funcionários têm as horas de trabalho para todo o ano de 2012 regularizadas pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, conforme é possível constatar num ofício daquele organismo - a que o Expresso teve acesso -, datado de março.

"Perseguição" do presidente

Por isso, Paulo Morais e Silva reforça que o fundamento usado para a suspensão é "uma ilegalidade tremenda" e não crê que se trate de um erro administrativo. "Esta perseguição do presidente do IRN à ASOR é uma prática comum de há muitos anos e é absolutamente incompreensível. Esta suspensão é, na prática, um pré-despedimento". O presidente da ASOR assegura que irá atuar em termos judiciais contra a sua suspensão, assim como a de Manuela Fernandes [OUVIR AQUI].
O Expresso tentou contatar o IRN, mas não foi possível chegar à fala com qualquer responsável.

Para somar a isto.

Posted by por AMC on 23:12. Filed under , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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