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A propósito de «Privatarias» e debates essenciais


Debate realizado, em Dezembro do ano passado, durante o lançamento de A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.. Como - na época - referiu Noblat (ainda que entre aspas), o autor foi «entrevistado por um selecto grupo de blogueiros progressistas» sobre o livro, que chegou às livrarias nesta sexta e já causou repercussão na blogosfera, reacção oposta à da grande mídia, que ignorou o lançamento.

A obra foi sugerida, aqui no Conexão, no final do ano passado e o post foi sendo actualizado, desde então, de modo que constitui um bom dossier sobre a repercussão que veio alastrando no Brasil desde a sua publicação. Volto ao assunto, na sequência do post de ontem: Ciro aponta Serra como cúmplice da «Privataria Tucana» e será ouvido na CPI.

Seguem vídeos, histórico, notícias, crónicas, comentários, opiniões e reacções: clicando no link em baixo.



Debate sobre o livro A Privataria Tucana promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa - Barão de Itararé. Além do autor, Amaury Ribeiro Jr., participam o jornalista Paulo Henrique Amorim e o Deputado Federal Protógenes Queiroz, entre outros.

Mais informações e acompanhamento detalhado do curso do livro desde que foi lançado: Blog da Geração Editorial (Cf. arquivo de posts daqui em diante).

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Privataria Tucana: livro-denúncia traz bastidores espantosos de uma Era de escândalos e corrupção 

Com 200 páginas e 16 capítulos que jamais deixam cair seu contundente interesse, Privataria Tucana é o resultado final de anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. na senda da chamada Era das Privatizações, promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra. A expressão “privataria”, cunhada pelo jornalista Elio Gaspari e utilizada por Ribeiro Jr., faz um resumo feliz e engenhoso do que foi a verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada do Caribe, região tradicional e historicamente dominada pela pirataria.
Essa “privataria” toda foi descoberta num vasto novelo cujo fio inicial foi puxado pelo repórter quando ele esteve a serviço de uma reportagem investigativa, encomendada pelo jornal “Estado de Minas”, sobre uma rede de espionagem estimulada pelo ex-governador paulista José Serra para levantar um dossiê contra o ex-governador mineiro Aécio Neves, que estaria tendo romances discretos no Rio de Janeiro. O dossiê teria a finalidade de desacreditar o ex-governador mineiro na disputa interna do PSDB pela indicação ao candidato à Presidência da República, e levou Ribeiro Jr. a uma série de investigações muito mais amplas, envolvendo Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro das campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, o próprio Serra e três de seus parentes: Verônica Serra, sua filha, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marín Preciado. Serra e seu clã são o assunto central do livro, mas as ramificações e consequências sociais e políticas das práticas que eles adotam são vastas e fazem com que o leitor comum fique, no mínimo, estupefato.
Sem dúvida, o brasileiro padrão, mediano, que paga seus impostos, trabalha dignamente e luta pela vida com dificuldades imensas estará longe de compreender o complexo mundo de aparências e essências, fachadas e bastidores da corrupção política e empresarial, e toda a sofisticação desses crimes públicos que passam por “lavanderias” no Caribe, e, neste caso, o estilo objetivo e jornalístico de Amaury Ribeiro Jr. é de grande ajuda para que as ações pareçam inteligíveis para qualquer pessoa mais instruída.
Um dos principais méritos do livro é descrever toda a trajetória que o dinheiro ilícito faz, das “offshores” a empresas de fachadas no Brasil, e da subsequente “internação” desse dinheiro nas fortunas pessoais dos envolvidos. Neste ponto, o livro de Ribeiro Jr., embora não tenha nada de fictício, segue a trilha de livros policiais e thrillers sobre corrupção e bastidores da política, já que o leitor pode acompanhar o emaranhado e sentir-se recompensado pelo entendimento. O livro, aliás, tem um início que de cara convida o leitor a uma grande jornada de leitura informativa e empolgante, revelando como Ribeiro Jr., ao fazer uma reportagem sobre o narcotráfico na periferia de Brasília, a serviço do “Correio Braziliense”, sofreu um atentado que quase o matou e, descansando desse atentado, voltou tempos depois a um jornal do mesmo grupo, “O Estado de Minas”, para ser incumbido de investigar a rede de espionagem estimulada por Serra, mencionada no início. É o ponto de partida para tudo.
O que este Privataria Tucana nos traz é uma visão contundente e realista como poucas dos bastidores do Brasil político/empresarial. O desencanto popular com a classe política, nas últimas décadas, acentua-se dia após dia, e um livro como este só faz reforçá-lo. Para isso, oferece todo um manancial de informações e revelações para que o leitor perceba onde foi iludido e onde pode ainda crer na humanidade, pois, se a classe política sai muito mal, respingando lama, dessas páginas, ao menos o jornalismo investigativo, honesto e necessário, prova que os crimes de homens públicos e notórios não ficam para sempre convenientemente obscurecidos. Há quem os desvende. E quem tenha coragem de revelá-los.

via Geração Editorial
via Revista História da Biblioteca Nacional

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Coleção História Agora, em cima do fato

Os autores de “instant books” da Geração Editorial aprofundam as investigações e análises dos principais acontecimentos que afetam a vida do país – este também é o papel de uma editora de verdade.
O resultado mais explosivo da coleção é o best seller A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. que em apenas dois meses vendeu 115 mil exemplares e está entre os mais vendidos há sete semanas. A obra relata o mundo proibido dos bastidores das privatizações das Teles, no governo Fernando Henrique Cardoso, com as propinas e centenas de documentos inéditos que deixaram muitos eleitores decepcionados.
Mais a coleção tem mais casos de corrupção e uso indevido do dinheiro público.
Ninguém vai esquecer 2005, o ano em que, para surpresa de muitos brasileiros, descobriu-se que dinheiro sem origem conhecida começou a correr e a voar pelo país, em malas de tesoureiros partidários despachadas de carros, em malas de deputados-bispos evangélicos em aviões de suas “igrejas” e até enfiando na cueca de um assessor petista. Políticos, empresários e marqueteiros sempre souberam que dinheiro do caixa 2 das empresas, do contrabando, do jogo, das falsas igrejas e da corrupção política alimenta as campanhas eleitorais. No entanto, foi a primeira vez que se pôde ver o dinheiro, ao vivo, nas malas apreendidas pela Polícia Federal, e comprovar-se que o PT estava metido nessa lama.
A crise provocada pelos indícios de corrupção no governo PT é o tema de um novo volume da Coleção História Agora da Geração Editorial, Memorial do Escândalo – Os bastidores da crise e da corrupção no governo Lula, dos jornalistas investigativos Gerson Camarotti e Bernardo de La Peña. Trata-se do primeiro “instant book” sobre a crise política que abalou o governo Lula. Com decepção, os brasileiros descobriram que PT agia como qualquer outro partido: usava dinheiro de caixa 2 para financiar campanhas e comprar votos de deputados – acusação que também fora feita aos governos Sarney e FHC.
“Nenhum político, nenhum candidato, nenhum governante pode, com segurança, afirmar eu não foi beneficiado por este sistema sombrio, sob pena de passar por mentiroso ou ingênuo”, afirma o editor da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, que assina a apresentação de Memorial do Escândalo.
Já vi esse Filme, de Luiz Maklouf Carvalho, outro livro da coleção, também trata de irregularidades nos governos do PT, nas campanhas e na vida de Lula e nos sindicatos da CUT. De 1984 a 2005, Maklouf escreveu uma centena de reportagens sobre Lula e o PT para quatro grandes jornais – Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. O livro conta a história de dessas reportagens e traz a íntegra de várias delas.
Lula e o PT reagiram a essas reportagens de maneiras diversas. O episódio mais conhecido da reação da direção do PT foi o veto de Lula à presença de Maklouf no programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura, às vésperas da eleição presidencial de 1988. As reportagens mostram que muito do que ocorre hoje com o PT e seus membros não é novidade, mas muita gente não sabia ou não se lembrava mais disso. “De maneira geral, com as exceções de praxe, a mídia tem responsabilidade por essa memória fraca, na medida em que não dá sequencia e acompanhamento sistemático a alguns episódios”, diz Maklouf.
Outro fato inesquecível de 2005 foi a prisão do ex-governador e ex-prefeito Paulo Maluf, pela Polícia Federal, em setembro, sob acusação de tentar impedir as investigações sobre a fantástica quantia de dinheiro que teria desviado dos cofres públicos e colocado em contas secretas no exterior, principalmente na Suíça. O Dinheiro Sujo da Corrupção, de Rui Martins, disseca os bastidores e segredos da operação que revelou as contas de Maluf no exterior e resultou em sua prisão.
Rui Martins, jornalista brasileiro que vive há mais de duas décadas em Genebra, acompanhou o dia a dia das investigações sobre as contas da família Maluf. Martins e o jornalista suíço Jean Noel Cuenod, que também cobriu o caso para a imprensa européia, vão cobrar a promessa do ex-prefeito de entregar o dinheiro das contas “a quem o encontrar”. Como eles afirmam que encontraram o dinheiro, exigirão que a fortuna lhes seja entregue, para que doem a alguma entidade brasileira idônea de trabalho reconhecido de combate à desigualdade social.
 Como afirma no prefácio de O Dinheiro Sujo da Corrupção o suíço Jean Ziegler, ativista  e ex-deputado suíço que se tornou o terror do bancos, foram as famílias humilhadas, que vivem na miséria, abandonadas pelos poderes públicos, que, durante anos, pagaram o preço da corrupção dos políticos.
A história de como o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros desbaratou o contrabando e a falsificação de produtos no Brasil, com a cinematográfica prisão do contrabandista Law Kin Chong, é o tema de A CPI da Pirataria – Os Segredos do Contrabando e da Falsificação no Brasil. Desde então Medeiros, o autor, só anda escoltado por um policial federal, porque está ameaçado de morte pelos contrabandistas.
A prisão de Chong e a gravação, em vídeo, de sua tentativa de subornar o deputado surpreenderam i país. A operação foi desenvolvida em conjunto com a Polícia Federal, que há anos tentava prender um dos chefes do contrabando da pirataria de produtos no Brasil – crimes que desviam, segundo o diretor da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda (que assina a apresentação do livro), “bilhões de reais, na sonegação de tributos e não pagamento de encargos trabalhistas, com repercussões dramáticas no índice de desemprego”.
Segundo Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, descobriu-se que o crime organizado não cuida mesmo somente do contrabando e da pirataria, mas também financia outras atividades ilegais, como a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e o financiamento de grupos terroristas.
O que jogadores de um time de futebol, velhinhos aposentados e o subsolo contaminado têm em comum? Exceto habitarem a mesma cidade. Volta Redonda (RJ), o fato de nutrirem, como a maioria da população e até o arcebispo Dom Waldyr Calheiros, aversão pela direção da Companhia Siderúrgica Nacional, a lendária CSN, inaugurada em 1941 e a privatizada em 1993. É ela a retratada em A Usina da Injustiça – Como um só homem Está Destruindo uma Cidade inteira, reportagem-denúncia coordenada pelo jornalista Ricardo Tiezzi. A empresa está sendo responsabilizada pela destruição dos valores e do meio ambiente de Volta Redonda. A direção da CSN acumula contra si acusações que fazem crer que responsabilidade social é apenas uma questão abstrata em métodos de gerenciar.
O livro tem prefácio do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que apoiou a privatização das usinas siderúrgicas, e está decepcionando com as ações da empresa. “Espero que, ao tomar contato com os fatos terríveis aqui descritos, ela possa fazer um exame de consciência”, escreve Paulinho.
Depois de um amplo cadastramento das áreas pertencentes à siderúrgica na cidade, a CSN fechou o Parque da Cicuta, desalojou de seu campo o time de futebol do América, destruiu com trator uma horta de velhinhos que não quiseram sair de suas terras. Há 50 anos assolado por resíduos tóxicos, o subsolo da cidade está condenado e há relatos de pessoas acometidas de leucopenia, doença que vem matando crianças.
A CSN é o retrato inverso do quadro de privatização da Usiminas, em Ipatinga (MG), até em comparações prosaicas: enquanto o CEO da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, joga futebol com os empregados, os diretores da CSN costumavam chegar à usina e sair de Volta Redonda de helicóptero.
Uma coisa é certa: quem estiver aprontando alguma falcatrua ou injustiça monumental pode começar a ficar preocupado – será alvo de um próximo volume da coleção História Agora. A Geração Editorial não dará sossego a quem tira a tranqüilidade do cidadão honesto. Este é também o papel de uma editora de verdade.

fonte


Cf. “A Privataria Tucana”“Honoráveis Bandidos”, de Palmério Dória, na lista dos mais vendidos da Folha.

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Reacção de José Serra: «É lixo!»


Cf. Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações do governo FHC - Estado de S. Paulo

Repercussão do livro:


Reportagem do Jornal da Record News: parte 1

Reportagem do Jornal da Record News: parte 2


Reportagem Jornal da Record

Autorizada a CPI da Privataria Tucana:

Reportagem da Rede TVT - 19.Dez.2011

O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu reunir o número de assinaturas necessárias: terça-feira será protocolada a CPI motivada pelo livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Com o apoio do colega Brizola Neto (PDT-RJ), Protógenes arregimentou 173 assinaturas de apoio, portanto, uma a mais do necessário. No foco das investigações estarão as privatizações do governo de FHC e a participação do ex-ministro do Planejamento e ex-governador José Serra na «privataria».

Cf.
"Privataria tucana": deputados pedem CPI e audiência pública na Câmara - Jornal do brasil
Deputados pedem CPI para investigar "Privataria Tucana" - Portal Terra
CPI da Privataria Tucana será protocolada com mais 'força política' - Carta Maior

Para assistir também:
Vídeo da confusão no lançamento de Honoráveis Bandidos em São Luís-MA
Entrevista de Paulo Henrique Amorim a Amaury Ribeiro Jr. na Rede Record (14.Dez.2011)
Comentário de Ricardo Boechat na Band News FM
Entrevista de Fernando Henrique Cardoso à Veja, afirmando que Serra é grande culpado da política de privatizações do seu Governo: «Foi ele!» (03.Dez.2009)

Comentário de Leandro Fortes:

parte 1

parte 2

Entrevista a Leandro Fortes, autor da reportagem de capa da revista Carta Capital desta semana sob o título "A mídia esconde o Brasil", enfocando o fenômeno editorial do livro "A privataria tucana", de Amaury Ribeiro Jr, que virou best-seller, apesar de cerrado boicote dos grandes meios de comunicação. Nesta entrevista a FC Leite Filho, do cafenapolitica.com.br e TV Cidade Livre de Brasília, o repórter constata que a internet desbancou o poder que antes tinha a mídia de impor unilateralmente suas verdades: "Hoje, a informação, se não é verdadeira", diz Leandro, "é imediatamente desmentida no Twitter, no Facebook ou nos blogs independentes".
Ele cita a propósito o livro "A privataria tucana", contando a história real daquilo que pode ser considerado o escândalo do século, que foram as negociatas envolvendo as "vendas" de nossas estatais, no governo Fernando Henrique Cardoso. Também autor de quatro livros, inclusive um sobre o chamado dossiê Cayman, relativo processo de lavagem de dinheiro dessas mesmas privatizações nos paraísos fiscais, o jornalista cita o exemplo da privatização da Telebrás: "Ora, antes de ela ser vendida, o BNDES lhe deu um empréstimo de dois bilhões de dólares e logo depois a empresa (todo o nossos sistema de comunicações, um dos maiores e mais modernos do mundo e financiado diretamente pelos brasileiros) foi vendida por dois bilhões de dólares".
Professor de jornalismo e um dos repórteres mais íntegros da república, Amaury ainda fala nessa entrevista do novo horizonte que nos abre a internet: "A gente tem que mudar a nossa cabeça, porque há um admirável mundo novo na relação da comunicação no Brasil. Eesse mundo foi ditado pela internet. Eu, por exemplo, que sou jornalista, recebo muitas pautas de meus leitores, meus seguidores no Twitter e no Facebook. Eu discuto com eles essas pautas. Eu checo com eles. Eu parto da informação que circula na internet para fazer minhas matérias. Agora, uma coisa é a informação na internet. Outra coisa é o trabalho do jornalista. O trabalho do jornalista não pode ser feito por qualquer um. Nosso trabalho é processar a informação e transformá-la de modo que ela possa ser compreensível por qualquer pessoa, e checá-la, acima de tudo".Ele cita a propósito o livro "A privataria tucana", contando a história real daquilo que pode ser considerado o escândalo do século, que foram as negociatas envolvendo as "vendas" de nossas estatais, no governo Fernando Henrique Cardoso. Também autor de quatro livros, inclusive um sobre o chamado dossiê Cayman, relativo processo de lavagem de dinheiro dessas mesmas privatizações nos paraísos fiscais, o jornalista cita o exemplo da privatização da Telebrás: "Ora, antes de ela ser vendida, o BNDES lhe deu um empréstimo de dois bilhões de dólares e logo depois a empresa (todo o nossos sistema de comunicações, um dos maiores e mais modernos do mundo e financiado diretamente pelos brasileiros) foi vendida por dois bilhões de dólares".
Professor de jornalismo e um dos repórteres mais íntegros da república, Amaury ainda fala nessa entrevista do novo horizonte que nos abre a internet: "A gente tem que mudar a nossa cabeça, porque há um admirável mundo novo na relação da comunicação no Brasil. Eesse mundo foi ditado pela internet. Eu, por exemplo, que sou jornalista, recebo muitas pautas de meus leitores, meus seguidores no Twitter e no Facebook. Eu discuto com eles essas pautas. Eu checo com eles. Eu parto da informação que circula na internet para fazer minhas matérias. Agora, uma coisa é a informação na internet. Outra coisa é o trabalho do jornalista. O trabalho do jornalista não pode ser feito por qualquer um. Nosso trabalho é processar a informação e transformá-la de modo que ela possa ser compreensível por qualquer pessoa, e checá-la, acima de tudo".

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"PRIVATARIA" - A expressão que deu origem ao título do livro, foi criada pelo jornalista Elio Gaspari, referindo-se à nebulosidade que envolvia as operações de privatização e ligando ao termo pirataria. Amaury Ribeiro Jr. resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como pirataria.

Cf.

Posted by por AMC on 22:58. Filed under , , , , , , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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