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Reacções do Governo e dos partidos ao aumento do desemprego para 12,4%


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Com a taxa de desemprego a atingir 12,4 por centro nos primeiros três meses do ano, José Sócrates atira culpas para a crise internacional e lembra que há agora uma nova metodologia de cálculo do Instituto Nacional de Estatística (INE). Diz que, na realidade, os números do desemprego não são tão graves como parecem.
O secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, também tentou dar uma ajuda para explicar o indesculpável. Veio dizer que o aumento da taxa de desemprego estava «dentro das expectativas», esquecendo-se que com essas declarações estaria a contrariar em absoluto as últimas garantias dadas pelo seu ministro e que asseguravam exactamente o oposto. Na sua teoria explicativa, acrescentou mais uma ressalva à argumentação do Primeiro-ministro. Segundo Lemos, «o contributo mais relevante» para a subida da taxa de desemprego «foi dado pelos fluxos da passagem de inactivos para a situação de desemprego», ou seja - continua Lemos a explicar - «pessoas que não estavam à procura de emprego e que agora estão».
De tão bizarra, a justificação podia muito bem juntar-se à série 'Importa-se de repetir?!', aqui do Conexão: e que outra coisa afere a taxa de desemprego senão isso mesmo, a saber, o número de pessoas que, querendo trabalhar, «estão à procura de emprego»?!

Da esquerda à direita, a oposição é unânime em considerar que os números são desastrosos para o País. As reacções também estão resumidas no vídeo.

# Documento para consultar na íntegra: Estatística do emprego, 1º trimestre do ano, INE

Posted by por AMC on 15:15. Filed under , , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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