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Legislativas 2011: debate entre os líderes de partidos não representados no Parlamento


via RTP (emissão de 18.05.2011)

Este vídeo é, verdadeiramente inenarrável. Só pode ter graça e dar vontade de rir a quem não leve o voto a sério. Não é o caso, aqui no Conexão. A sucessão de episódios grotescos, protagonizados pelo candidato do PTP, aconteceu durante o debate entre os líderes de sete partidos políticos sem assento parlamentar, ontem, na RTP.
Estiveram presentes Garcia Pereira (PCTP/MRPP), José Manuel Coelho (Partido Trabalhista Português), Paulo Estevão (Partido Popular Monárquico), Rui Marques (Movimento Esperança Portugal), Pedro Quartin Graça (Movimento Partido da Terra), José Pinto Coelho (Partido Nacional Renovador) e Paulo Borges (Partido pelos Animais e pela Natureza).

Para VER NA ÍNTEGRA AQUI.



Críticas ao despesismo público e à ajuda internacional a Portugal pontuaram esta noite o debate eleitoral na RTP1 entre sete partidos sem assento parlamentar, marcado igualmente por altercações entre os candidatos José Manuel Coelho (PTP) e Garcia Pereira (PCTP/MRPP).
Já depois de lhe ter sido dada pela primeira vez a palavra, e enquanto outros candidatos falavam, José Manuel Coelho ostentou a faixa "Não Podem Calar o Povo", obrigando a moderadora do debate a fazer intempestivamente um intervalo depois de Garcia Pereira ter ameaçado sair do estúdio em protesto contra o "circo" montado pelo candidato do Partido Trabalhista Português (PTP).
"O senhor é um provocador, não perturba mais o debate. Não vim para uma palhaçada", vociferou, na segunda parte, o candidato do PCTP/MRPP às legislativas de 05 de junho, após José Manuel Coelho ter indignado José Pinto Coelho (Partido Nacional Renovador) quando criticou as suas "bacoradas": a defesa do nacionalismo e da saída de Portugal da União Europeia e da moeda única.
À parte o incidente com José Manuel Coelho, o debate foi pontuado por críticas ao Governo PS, apontado como responsável da crise, ao despesismo com institutos e fundações e à ajuda financeira externa a Portugal.
Foi igualmente criticada a pouca oportunidade dada aos pequenos partidos para expressarem publicamente as suas ideias e propostas.
No debate participaram ainda os candidatos Paulo Estevão (Partido Popular Monárquico), Rui Marques (Movimento Esperança Portugal), Pedro Quartin Graça (Movimento Partido da Terra) e Paulo Borges (Partido pelos Animais e pela Natureza).

via  Agência Lusa


O madeirense colocou-se atrás de Garcia Pereira, do PCTP-MRPP, durante a intervenção deste, mostrando uma faixa em que se lia: "Não podem calar o povo." Sandra Sousa, que conduzia o debate, teve de intervir por várias vezes. "Vou ter de lhe pedir que abandone a sala se persistir", avisou a jornalista.
"Não aceito que o espaço de cada um de nós seja colonizado e aproveitado oportunisticamente", indignou-se Garcia Pereira. "Isto é uma palhaçada e uma coelhada, e para palhaçadas vou ao circo", declarou.
A polémica obrigou a RTP a interromper o debate, antecipando o intervalo. Nos bastidores, Vítor Gonçalves, director-adjunto de Informação, disse a Coelho que se este não permanecesse sentado faria um novo intervalo e que o candidato do Partido Trabalhista Português já não voltaria ao debate. "Deu a palavra que ia ficar sentado", afirma Gonçalves, que garantiu que a partir desse momento tudo foi tranquilo. Ao CM, Coelho confirma que após falar com o seu assessor acedeu continuar o debate sentado, mas com o cartaz em cima da mesa.
Contudo, na segunda parte, o candidato do PTP dirigiu as críticas a Pinto Coelho, do Partido Nacional Renovador, acusando-o de dizer "bacoradas que não se enquadram num País de Abril". José Manuel Coelho diz ainda ao CM que a sua inspiração é Gina Lollobrigida, "uma sex symbol'' do cinema. "Não me importo que falem mal de mim, desde que falem. É a minha referência."

via Correio da Manhã

Posted by por AMC on 23:42. Filed under , , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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