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Atropelos aos jornalistas no Congresso do PS


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Inenarrável e vergonhosa a forma como a imprensa que cobria o XVII Congresso do PS, em Matosinhos, foi tratada do primeiro ao último minuto. Era impossível chegar perto do Primeiro-ministro e secretário-geral do partido. A barreira de seguranças foi uma constante: restrições e mais restrições, acesso vedado e condicionamento da liberdade de movimentos no local.
Apesar de se encontrar rodeado de militantes do seu próprio partido, a teia de seguranças em torno de José Sócrates era cerrada e não teve o menor pudor em impedir por várias vezes o trabalho de reportagem, sempre pronta a empurrar e destratar jornalistas, fotógrafos e operadores de câmara devidamente acreditados pelos respectivos media junto da organização para estarem presentes no local.
Nunca tal se tinha visto em Portugal. Nem na cobertura de acontecimentos de outro tipo, quanto mais de um congresso partidário.
Como unanimemente observou quem esteve em Matosinhos, o PS acabou por transformar o que se esperava ser um congresso num apoteótico arranque de campanha. E que jeito que deu, para esse efeito ter os media no local. Foram, na realidade, 3 dias de campanha eleitoral ampla e inevitavelmente difundidos à borla pelos media, os mesmos que foram tratados da forma que quem lá esteve sentiu na pele.

Posted by por AMC on 23:03. Filed under , , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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