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12 jan - A Comissão Europeia e o fundo de resgate europeu estão a preparar garantias de crédito para Portugal no valor de 100 mil milhões.

Leio no Económico:

07:34 – A Comissão Europeia e o fundo de resgate europeu estão a preparar garantias de crédito para Portugal no valor de 100 mil milhões.
A informação é avançada hoje pelo Financial Times Deutschland (FTD), que cita responsáveis europeus não identificados.
Segundo a edição alemã do Financial Times, citada pela Bloomberg, a ajuda poderá ser fornecida de imediato se Portugal obtiver um mau resultado no leilão de obrigações a 4 e 10 anos marcado para esta manhã, o primeiro em 2011.
No fim-de-semana o alemão Der Spiegel e a Reuters avançaram que a França e a Alemanha estariam a pressionar Portugal para pedir ajuda a Bruxelas e ao FMI. Essa notícia gerou uma forte pressão internacional sobre Lisboa, apesar dos desmentidos dos governos de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, bem como do Executivo português.
Para acalmar os mercados, José Sócrates anunciou ontem que "o défice de 2010 vai ficar claramente abaixo dos 7,3%" e insistiu que "o Governo, e Portugal, não vai pedir nenhuma ajuda financeira, pela simples razão que não é necessária".

Portugal deve passar no teste de dívida


O IGCP pretende vender hoje entre 750 milhões e 1,25 mil milhões de euros em duas linhas de obrigações a 4 e 10 anos, que negociavam ontem no mercado secundário nos 5,577% e 6,879%, respectivamente.
Os analistas sondados pelo Diário Económico acreditam que Portugal vai conseguir passar este teste de fogo, depois de ontem o BCE ter voltado às compras de dívida nacional.
"Não duvido que [a operação] vai correr bem. Tivemos a ajuda do BCE que deverá ter comprado acima de mil milhões de euros de dívida periférica", adiantou o director de investimento da ESAF, João Zorro.
No mesmo sentido, o gestor de dívida do Banco Carregosa, Filipe Silva afirma que "se as emissões seguirem, como tem acontecido até aqui, as taxas praticadas no mercado secundário, a intervenção do BCE pode contribuir para um alívio das condições da emissão".

Oiço na TSF

08:22 – A edição alemã do Financial Times avança que a Comissão Europeia e o Fundo de Resgate Europeu estão a preparar garantias de crédito no valor de 100 mil ME para Portugal.
Trata-se, de acordo com o jornal, de uma ajuda que pode ser fornecida rapidamente se Portugal tiver um mau resultado no leilão de Obrigações de Tesouro, que se realiza hoje. 

Leio no Jornal de Negócios:

09:07 – As instituições europeias estarão a preparar um pacote de ajuda externa a Portugal que poderá elevar-se a 100 mil milhões de euros e ser rapidamente desencadeado, noticia hoje o “Financial Times Deutschland”.
Segundo jornal alemão, do grupo do “Financial Times”, a disponibilidade de ajudar Portugal, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, poderá ser anunciada hoje mesmo, em função dos resultados do primeiro leilão de dívida pública portuguesa de 2011, que terá lugar esta manhã.
Já no fim-de-semana, a revista alemã “Der Spiegel” e a agência Reuters, noticiaram que a França e a Alemanha estavam a aumentar a pressão sobre Portugal para que este peça ajuda para se financiar. As notícias foram desmentidas por Paris, Berlim e Bruxelas.
“Não há conversações em curso, nem previstas”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn. Não obstante os desmentidos, os ministros holandês e o finlandês das Finanças consideraram ontem ser “muito provável” que Portugal precise de recorrer a ajuda internacional.

"Nos estamos a fazer o trabalho de casa"

Já José Sócrates e Teixeira dos Santos garantiram que Portugal não vai precisar de recorrer à ajuda internacional. O ministro das Finanças foi mais longe e atacou ontem a União Europeia por não estar a fazer o trabalho de casa.
"Portugal está a fazer o seu trabalho no sentido de enfrentar e resolver os desequilíbrios económicos e financeiros que tem pela frente. Claramente, a Europa é que não está a fazer o seu trabalho para defender a estabilidade do Euro", afirmou Teixeira dos Santos em declarações à TSF antes da conferência conjunta com José Sócrates para apresentar a execução orçamental.
Nessa ocasião, em que anunciaram que o défice orçamental de 2010 deve ficar "claramente abaixo" de 7,3%, o primeiro-ministro garantiu que Portugal não vai precisar de ajuda externa, "simplesmente porque não é necessário". Sócrates assegurou que Portugal "tem meios para resolver os seus problemas".
"O país está a fazer o seu trabalho e bem. Este é o primeiro resultado que o País apresenta de estímulo à confiança", disse Sócrates, referindo-se ao valor do défice orçamental de 2010.


Leio em O Público:

10:05 – A Comissão Europeia e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) da União Europeia estão a preparar um pacote de cem mil milhões de euros de ajuda a Portugal, segundo o Financial Times alemão.
Aquele pacote teria a forma de garantias de crédito, segundo o mesmo jornal, citado pela rádio TSF, e está já a ser montado para se o país quiser recorrer rapidamente ao FEEF e ao FMI, no caso de o leilão de dívida pública de hoje correr mal.
Esta notícia surge depois de informações divulgadas por outros jornais, incluindo o PÚBLICO, que na edição de ontem dava conta de que essa ajuda estava a ser preparada, em segredo.
Para tentar contrariar os rumores, o Governo anunciou ontem que o défice orçamental vai ficar abaixo dos 7,3 por cento previstos, anúncio que conseguiu corrigir ligeiramente a progressão dos juros da dívida.
O Estado português, através do IGCP, faz hoje uma emissão de dívida pública a quatro e a dez anos, pretendendo obter entre 750 e 1250 milhões de euros, numa semana em que vários outros países europeus pretendem também recorrer aos mercados, o que pode ajudar a dificultar a venda de obrigações do Tesouro nacionais.
Por outro lado, o maior banco da Escandinávia, o Nordea, dá como certa a intervenção do Fundo Europeu de do FMI em Portugal, dizendo mesmo que ela deverá ocorrer entre 30 de Janeiro e 4 de Fevereiro, depois das eleições presidenciais mas antes da tomada de posse do novo Presidente.
O banco, citado também pela rádio TSF, considera os actuais juros dos títulos da dívida portuguesa como incomportáveis para o país.
O banco analisou uma série de indicadores económicos e financeiros portugueses nas últimas semanas e comparou-os com números idênticos relativos à Grécia e à Irlanda, antes de aqueles dois países terem recebido a ajuda europeia. A conclusão é a de que Portugal estava, no início desta semana, na mesma situação em que a Grécia e a Irlanda estavam 16 a 25 dias antes de terem aceitado a ajuda europeia.

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